O episódio do afastamento da prefeita Irlahi Linhares (PMDB) a frente da prefeitura de Rosário, ocorrido na ultima sessão legislativa do último dia 03 após aprovação do requerimento 008/2013, mostrou uma deficiência na articulação do governo e uma necessidade urgente de um articulador político na gestão da comandante Irlahi.Depois de o vereador Luis Carlos, o Kiko (PP) ter declarado apoio ao afastamento de Irlahi por um prazo de 90 dias sendo ele governista, deixou uma lacuna e uma incógnita, algo indefinido ou mal planejado no governo da prefeita rosariense.
Quem é governo? É justamente essa a pergunta.
Senão, vejamos: A oposição ao governo municipal na câmara possui apenas cinco vereadores, e a aprovação do requerimento por seis votos contra cinco mostrou que o governo não está em sintonia com seus parlamentares. Kiko, por exemplo, é ou era até ontem governista, aliado declarado de Irlahi, porém, votou pelo afastamento da gestora aumentado o número de votos da oposição e garantindo o objetivo da matéria.
O vereador Magno Nazar (PRP) não compareceu à sessão em questão, mas, o governo jamais poderia permitir a ausência de um parlamentar em uma sessão ou votação tão importante e crucial quanto foi a de segunda-feira. Faltou o quê? Articulação e Planejamento.
Apesar de ser maioria na câmara, o governo perdeu mais uma na queda de braços com a oposição. A oposição conseguiu aprovar seu requerimento e selou o objetivo de afastar Irlahi do cargo por 90 dias, tudo por que soube articular muito bem.
Se Irlahi planeja terminar seu mandato da forma mais tranquila possível, sem mais problemas, precisa fazer o que o blog está sugerindo: Articular politicamente.
Ficou nitidamente claro a falta de comando da gestora para
com os vereadores aliados na câmara, quando se tem 8 parlamentares na situação e apenas 5 na oposição. Porém, quem levou a melhor foram os cinco. Ou melhor, os seis.
0 comentários:
Postar um comentário